O executivo do Google Anthony House anunciou nessa semana a um comitê do parlamento britânico que usuário do serviço de buscas que realizarem pesquisas relacionadas a extremismo verão propagandas anti-radicalização.

Essa iniciativa faz parte de um esforço da empresa para reduzir a influência online assustadora de facções extremistas como o Estado Islâmico. O Google também está testando outro projeto que tem como objetivo fazer vídeos de contra-radicalização aparecerem mais em buscas do Youtube.

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Segundo o Guardian, representantes do Facebook e do Twitter também estavam presentes diante do comitê. Os membros do parlamento britânico questionaram os executivos das empresas quantas pessoas eles mantinham, em suas equipes, dedicadas a combater discursos extremistas em seus respectivos serviços. O único a oferecer uma resposta foi o representante do Twitter, que disse que a rede social deixa “mais de cem” pessoas focadas nesse trabalho. 

Notificação das autoridades

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O comitê também interrogou os representantes dos três gigantes da internet sobre qual o limitie a partir do qual eles notificam as autoridades de segurança de um país sobre atividade extremista em seus serviços. 

Os representantes do Google e do Facebook informaram que traçam essa linha a partir de “ameaças a vida”. Em outras palavras, quando os discursos de ódio em seus serviços ultrapassam o limite do discurso e ameaçam ter consequências reais, os sites informam as agências de segurança dos paísesm em que essa situação ocorre.

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O representante do Twitter, Nick Pickles, disse por sua vez que “nós não notificamos proativamente. Como o Twitter é público, aquele conteúdo é disponível, então ele geralmente já foi visto”, justificou. Além disso, segundo ele, a decisão do Twitter de notificar usuários de que suas contas estavam sob investigação é feita “de acordo com o contexto”.